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Onde o mote é a fotografia e... outras eventuais peregrinações.
Ribeira é um dos locais mais antigos e típicos da cidade Porto, em Portugal.
Localizada na freguesia de São Nicolau, junto ao Rio Douro, faz parte do Centro Histórico do Porto, Património Mundial da UNESCO. É, actualmente, uma zona muito frequentada por turistas e local de concentração de bares e restaurantes.
Fonte: Wikipedia
COLHEITA
(Gonzaguinha)
Seja calma como a luz do sol rasgando a negra noite dor de março.
Seja fruto do suor tão santo que envolve o trabalho flor de maio.
Será justiça para com as mãos cobertas de tanto calor flor de outubro.
Será beleza como a chegada do colorido das primaveras.
Seja forte como a união dos nossos corações trabalho e dor.
Seja firme como as águas lentamente tomando as tantas terras.
Será o fogo que arde em cada peito nas fogueiras das paixões.
E violento como o amor o corpo exige, grita, toma e berra.
Que seja um parto dolorido e farto de vida e alegria trabalho e festa.
Que seja novo como a emoção de um cego vendo a luz de um dia.
Será justiça para com as mãos cobertas de tantos calos flor de outubro.
Seja fruto do suor tão santo que envolve o trabalho flor de maio.
A autoria do projeto arquitetónico da moradia pode, com alguma prudência, ser atribuída ao arquiteto francês Charles Siclis, e a José Marques da Silva, afamado arquiteto do Porto de então, que esteve estreitamente associado à obra, ao longo de todo o seu percurso. Acresce a intervenção dos arquitetos e decoradores da casa Ruhlmann, a quem foi confiado o projeto de interiores. A fachada mais extensa da Casa desenvolve-se ao longo da Rua de Serralves, face ao jardim. O interior, onde domina a pedra lioz, é composto por três pisos. No piso enterrado encontram-se a cozinha, a despensa e as áreas de serviço; Nn piso térreo, as salas de estar, de jantar e átrios; e no primeiro piso a zona privada. Sobre a entrada principal encontramos uma pala em vidro em articulação com a porta e um alargamento semicircular do muro do Parque. A outra entrada revela um pátio encastrado entre os volumes do edifício e permite uma articulação e distribuição do espaço ao longo do eixo maior da casa. Para o interior da Casa de Serralves, contribuíram os mais importantes nomes europeus da área do desenho do mobiliário. Émile Jacques Ruhlmann projetou a sala de jantar o hall, o salão, o vestíbulo e sala de bilhar, René Lalique foi o responsável pela clarabóia do hall do primeiro andar e Edgar Brandt criou o portão de ferro forjado que separa a zona comum dos aposentos privados e ainda Ivan Da Silva Bruhns, Leleu, Jean Perzel, Raymond Subes, e Alfred Porteneuve que escolheria a cor da casa. Grande parte da mobília encontra-se hoje dispersa, depois de vendida em leilões. Charles Siclis (1889–1944) — Arquiteto e decorador francês, nascido em Paris e particularmente reconhecido nos anos 20 e 30 do século XX. Destaquem-se os trabalhos em torno dos cafés Chiquito (1927) e Colisée (1932), em Paris. José Marques da Silva (1869–1947) — Frequentou a Academia Portuguesa de Belas Artes e rumou a Paris para prosseguir os seus estudos. Da sua obra destacam-se, no Porto, a Estação de São Bento, o Teatro de São João, os Armazéns Nascimento, a nova Igreja de Cedofeita, o Liceu Alexandre Herculano, o bairro operário do Monte Pedral e a Zona VI da Avenida dos Aliados. Emile Jacques Ruhlmann (1879–1933) — Decorador de formação, aproximou-se da arquitetura e, inspirado diretamente no mobiliário do século XVIII, modernizou-o simplificando-o e sublinhando-lhe as formas geométricas. Em 1925 apresenta na Exposition des Arts Décoratifs et Industriels o pavilhão Hotel d´un Collectionneur, do arquiteto Pierre Patout. Fonte: SERRALVES |
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