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Onde o mote é a fotografia e... outras eventuais peregrinações.
Porto - Casa Oriental
Corria o ano de 1910 quando aqui se ergueu, bem junto à Torre dos Clérigos, aquele que viria a ser um dos maiores bastiões do comércio tradicional em Portugal e na cidade do Porto. A Casa Oriental, tão antiga quanto a República Portuguesa, é uma voz que fala alto quando toca a defender e promover os produtos nacionais e a tradição do seu país.
No princípio foi o Chá, Café e Chocolate oriundos das colónias, aos quais se juntaram os restantes produtos tradicionais de mercearia durante a 2ª Guerra Mundial. Na década de 80 iniciou-se o mítico bacalhau e os anos 90 trouxeram a venda da fruta. Uma história viva e em permanente construção.
Virado o primeiro século de história, a missão da Casa Oriental não está terminada.
O novo capítulo neste bonito e já longo livro é a devida homenagem ao prodígio do Oceano Atlântico: a Sardinha Portuguesa, pescada a poucos quilómetros do local onde nos encontramos. Reconhecendo a importância histórica do nosso espaço e compreendendo o impulso que demos no passado a outros produtos icónicos da gastronomia portuguesa, a COMUR – Fábrica das Conservas da Murtosa confiou à Casa Oriental o exclusivo para toda a cidade do Porto da coleção “Valor do Tempo®”.
Duas marcas de elevadíssima reputação que se unem por um só objectivo: retribuir à Sardinha Portuguesa o muito que esta já fez por Portugal. Casa Oriental, desde 1910 a dar Valor ao Tempo.
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Texto: www.casaorientalporto.pt Facebook Instagram
O que resta de uma casa senhorial na marginal do Rio Douro e no Município de Vila Nova de Gaia.
A Obra da Rua, ou Obra do Padre Américo MHM, mais conhecida como Casa do Gaiato, é uma instituição particular de solidariedade social com sede em Paço de Sousa (Penafiel), fundada pelo Padre Américo (Américo Monteiro de Aguiar) em 1940, e que tem como objectivo acolher, educar e integrar na sociedade crianças e jovens que, por qualquer motivo, se viram privados de meio familiar normal.
O Padre Américo idealizou a obra da rua em São Pedro de Alva, onde fundou a primeira casa do gaiato, inicialmente chamada de Casa da Colónia.
A Obra organiza-se em casas onde acolhe rapazes desde a mais tenra infância até cerca dos 25 anos. A população média de cada casa é de 150 rapazes.
A 15 de Janeiro de 1998 foi feita Membro-Honorário da Ordem do Mérito.[1]
O lema de Padre Américo era "Não existem rapazes maus".
Fonte do texto: Wikipédia
A autoria do projeto arquitetónico da moradia pode, com alguma prudência, ser atribuída ao arquiteto francês Charles Siclis, e a José Marques da Silva, afamado arquiteto do Porto de então, que esteve estreitamente associado à obra, ao longo de todo o seu percurso. Acresce a intervenção dos arquitetos e decoradores da casa Ruhlmann, a quem foi confiado o projeto de interiores. A fachada mais extensa da Casa desenvolve-se ao longo da Rua de Serralves, face ao jardim. O interior, onde domina a pedra lioz, é composto por três pisos. No piso enterrado encontram-se a cozinha, a despensa e as áreas de serviço; Nn piso térreo, as salas de estar, de jantar e átrios; e no primeiro piso a zona privada. Sobre a entrada principal encontramos uma pala em vidro em articulação com a porta e um alargamento semicircular do muro do Parque. A outra entrada revela um pátio encastrado entre os volumes do edifício e permite uma articulação e distribuição do espaço ao longo do eixo maior da casa. Para o interior da Casa de Serralves, contribuíram os mais importantes nomes europeus da área do desenho do mobiliário. Émile Jacques Ruhlmann projetou a sala de jantar o hall, o salão, o vestíbulo e sala de bilhar, René Lalique foi o responsável pela clarabóia do hall do primeiro andar e Edgar Brandt criou o portão de ferro forjado que separa a zona comum dos aposentos privados e ainda Ivan Da Silva Bruhns, Leleu, Jean Perzel, Raymond Subes, e Alfred Porteneuve que escolheria a cor da casa. Grande parte da mobília encontra-se hoje dispersa, depois de vendida em leilões. Charles Siclis (1889–1944) — Arquiteto e decorador francês, nascido em Paris e particularmente reconhecido nos anos 20 e 30 do século XX. Destaquem-se os trabalhos em torno dos cafés Chiquito (1927) e Colisée (1932), em Paris. José Marques da Silva (1869–1947) — Frequentou a Academia Portuguesa de Belas Artes e rumou a Paris para prosseguir os seus estudos. Da sua obra destacam-se, no Porto, a Estação de São Bento, o Teatro de São João, os Armazéns Nascimento, a nova Igreja de Cedofeita, o Liceu Alexandre Herculano, o bairro operário do Monte Pedral e a Zona VI da Avenida dos Aliados. Emile Jacques Ruhlmann (1879–1933) — Decorador de formação, aproximou-se da arquitetura e, inspirado diretamente no mobiliário do século XVIII, modernizou-o simplificando-o e sublinhando-lhe as formas geométricas. Em 1925 apresenta na Exposition des Arts Décoratifs et Industriels o pavilhão Hotel d´un Collectionneur, do arquiteto Pierre Patout. Fonte: SERRALVES |
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