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Onde o mote é a fotografia e... outras eventuais peregrinações.

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 Situada na foz do Rio Ave, assente num maciço rochoso, encontra-se a Capela de Nossa Senhora da Guia. 

È sem duvida o edifício religioso mais antigo da cidade, tudo leva a quer que no ano de 953 já existia, pois no inventário efectuado no ano de 1059 já constava da relação de bens do Mosteiro de Guimarães. 
Esta ermida deveria ser pobre e de pequenas dimensões, a parte mais antiga é onde se encontra, hoje a Capela-mor. Segundo consta esta pequena ermida, nesses tempos longínquos foi uma pequena fortaleza na defesa da barra, para impedir os ataques que eram feitos pelo mar, isto enquanto não construíram o forte de S. João (Castelo).

Antigamente esta capela era banhada pelo mar. Ao longo dos anos e em datas não conhecidas a capela foi sofrendo várias alterações tornando-se na linda capela que é hoje. 
No seu interior podemos apreciar a beleza de várias artes que foram feitas ao longo dos seculos. A nave principal é revestida a azulejo de séc. XVII, um púlpito com corrimão e guarda de balaustrada de madeira assente em plataforma de pedra e ainda o teto apainelado em caixotões e decorado com cenas bíblicas ou figuras de santos. Com o seu teto abobadado temos a Capela-Mor que é revestida a azulejo do séc. XVIII azul e branco, representando do lado sul a descida do espirito santo sobre os apóstolos, e do lado norte uma Nossa Senhora com o menino ao colo, rodeada por um círculo de anjos. A nave lateral apresenta nos topos altares modernos e teto pintado com figuras bíblicas. 

 No exterior topo sul tem uma arrogante e alta escadaria encimada por uma plataforma onde foi colocada uma cruz de pedra, em 1940.

A confraria de Nossa Senhora da Guia e S. Julião dos Pescadores é considerada das mais antigas, se não a mais antiga da Diocese da Braga. Em 1676 foram reformulados os seus estatutos, voltando a fazer nova reforma passados noventa anos ou seja em 1766. Ao longo dos anos houve várias Mesas que presidiram os destinos desta Confraria.

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Texto copiado da Net

 

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publicado às 22:08

14
Mar18

Igreja Matriz de Valongo

por Maximiliano

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Data de 1794 o início da construção da igreja matriz, erigida no local ocupado pela antiga, demolida por se encontrar em mau estado de conservação. Emoldurada pela serra, levou mais de meio século a concluir. A portaria do governo que autorizava a sua edificação vem assinada por D. João VI e data de 1793. No tempo das invasões francesas serviu de quartel-general às tropas invasoras. A sagração da igreja com celebração da primeira missa foi a 20 de Setembro de 1823.
Em 1837 a sua sacristia serve as primeiras reuniões camarárias do novo concelho de Valongo. Contribuíram para a construção desta igreja, as monjas do Mosteiro de S. Bento de Avé Maria do Porto e o produto do labor dos padeiros de Valongo.
As suas paredes, com mais de dois séculos já passados e apesar da sua altura superior a vinte metros ainda mantêm todo o seu prumo e alinhamento. O corpo central é coroado por um frontão triangular com a imagem de S. Mamede complementada com quatro painéis de azulejos,
representativos da vida do santo, que ladeiam as torres sineiras. O amplo pórtico de forma retangular é todo ele rematado em cantaria e encimado por três amplos janelões sendo o central ornamentado por azulejo com as armas de S. Pedro.

Entre 2009 e 2010, sofreu de uma grande intervenção a nível da cobertura e da nave, onde foram intervencionadas as pinturas as paredes laterais e abóboda. Nesta mesma altura, foi feito o restauro do órgão de tubos.

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Texto: 

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publicado às 17:56

31
Jan17

Porto - imagens dispersas!

por Maximiliano

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O Porto é Só...

 
O Porto é só uma certa maneira de me refugiar na tarde, forrar-me de silêncio e procurar trazer à tona algumas palavras, sem outro fito que não seja o de opor ao corpo espesso destes muros a insurreição do olhar. 
O Porto é só esta atenção empenhada em escutar os passos dos velhos, que a certas horas atravessam a rua para passarem os dias no café em frente, os olhos vazios, as lágrimas todas das crianças de S. Victor correndo nos sulcos da sua melancolia.
O Porto é só a pequena praça onde há tantos anos aprendo metodicamente a ser árvore, procurando assim parecer-me cada vez mais com a terra obscura do meu próprio rosto.
Desentendido da cidade, olho na palma da mão os resíduos da juventude, e dessa paixão sem regra deixarei que uma pétala poise aqui, por ser tão branca.
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Eugénio de Andrade, in 'Poesia e Prosa [1940-1980]'

 

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publicado às 19:06


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