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Onde o mote é a fotografia e... outras eventuais peregrinações.
Situada na freguesia de Ramalde, junto ao Carvalhido, na rota dos Caminhos de Santiago (antiga estrada para a Galiza), a Quinta da Prelada elege-se como um dos espaços mais notáveis e grandiosos do aro do Porto.
De facto, trata-se da maior obra de arquitetura paisagística concebida pelo arquiteto e pintor italiano Nicolau Nasoni, concretizada, provavelmente, entre 1743 e 1748. Na Prelada, Nasoni criou um percurso desde os obeliscos, inicialmente situados no Carvalhido (a primeira entrada da Quinta), até à mata da propriedade (antigo Parque de Campismo), que perfazia cerca de 1,5 km. Devido às alterações urbanas que a zona do Carvalhido sofreu, os obeliscos acabariam por ser transferidos para o Jardim do Passeio Alegre, na Foz do Douro, em 1937*.
Até à abertura da Via de Cintura Interna (VCI), a Casa Nobre estava ligada ao recinto onde se eleva uma torre por um eixo com cerca de 400 metros de extensão. Vulgarmente designada por "Castelo", esta torre é considerada um testemunho iniciador do revivalismo em arquitetura. Em breve, parte deste percurso será refeito, até à VCI, dando origem a um novo espaço cuja designação será de “Jardim das Quatro Estações”.
Fonte do texto: http://www.scmp.pt/PageGen.aspx?WMCM_PaginaId=22540
A Quinta da Revolta ou Horto do Freixo é uma quinta localizada em Campanhã, na cidade do Porto, em Portugal.
Sobranceira ao rio Tinto que corre através das suas terras, na zona do Freixo, a Quinta da Revolta foi construída entre os séculos XVII e XVIII e deve o seu curioso nome a uma eventual revolta ocorrida ali por perto naquela época.
A Quinta, como muitas outras na zona, era a casa de veraneio de uma das grandes famílias do Porto, os Viscondes de Balsemão, donos de um magnífico palácio no centro da cidade. Em 1851, os viscondes aforaram a propriedade ao irmão, José Alvo Pinto de Sousa Coutinho de Balsemão, para mais tarde a venderem ao capitalista portuense José Duarte de Oliveira. Por sua vez, em 1918, foi comprada por Alfredo Moreira da Silva, horticultor, em cuja família permanece ainda hoje.
A casa da quinta é de dois pisos, planta em "L", envolvida por jardins de buxo e com a capela pegada à casa. O acesso ao pátio da quinta é feito por um portão encimado pela pedra de armas dos Viscondes de Balsemão (Alvo, Brandão e Azevedo, com coroa de visconde). A casa é simples, modesta, embora de grandes dimensões. Na capela, consagrada a Nossa Senhora da Conceição, destacam-se os elementos azulejares do interior.
Hoje funciona na propriedade o Horto do Freixo, que mantém a tradição e a memória do ilustre horticultor que comprou a propriedade. É dos melhores hortos da cidade, um nome a ter em conta para quem se interesse por jardinagem. Mas, segundo notícias vindas a público,1 a criação do Parque Oriental da Cidade, no vale dos rios Tinto e Torto, irá integrar a Quinta da Revolta, como estalagem privada integrada na nova zona verde. Mas tais ideias encontram-se ainda, neste momento, no papel.
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